Pular para o conteúdo principal

História da Matemática na Educação

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO INSTRUMENTO PARA A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Wlasta N. H. De Gasperi
Edilson Roberto Pacheco

Resumo: O enfoque principal deste artigo é o uso da história da matemática em sala de aula e sua função no processo ensino – aprendizagem, assunto este, que foi foco da pesquisa no Plano de trabalho PDE/20072. A utilização da história da matemática pode se dar de várias formas, como oportunidade de promover atividades diferenciadas integrando a Matemática com as demais disciplinas. Sob tal enfoque, foi feita uma revisão da literatura sobre o uso da história da matemática, seus aspectos, suas abordagens e sua importância, de modo a proporcionar subsídios sobre a presença da matemática na história. As questões da interdisciplinaridade e da contextualização da matemática por meio da sua história são destacadas. Buscou-se desenvolver atividades diversificadas, envolvendo a história da matemática, levando-se em conta que essa tendência oportuniza a leitura, a reflexão, a análise, o conhecimento interdisciplinar e permite tratar os conteúdos e conhecimentos matemáticos de forma contextualizada historicamente favorecendo o crescimento intelectual e cultural dos envolvidos.

Comentários

  1. Você já ouviu falar sobre o Desafio de Diofante?
    Aqui está!

    Em sua lápide, diz a história que o matemático mandou escrever o seguinte problema: “Caminhante! Aqui estão sepultados os restos de Diofante e os números podem mostrar quão longa foi a sua vida, cuja sexta parte foi a sua bela infância. Tinha decorrido a duodécima parte de sua vida, quando seu rosto se cobriu de pelos. E a sétima parte de sua existência decorreu com casamento estéril. Passou mais 5 anos e ficou feliz com o nascimento de seu querido primogênito, cuja bela existência durou apenas metade da de seu pai. Que com muita pena de todos desceu à sepultura quatro anos depois do enterro de seu filho”.
    E então? Quantos anos viveu Diofante?

    ResponderExcluir
  2. Caminhante! Aqui estão sepultados os restos de Diofante e os números podem mostrar quão longa foi a sua vida... 𝑥
    ...cuja sexta parte foi a sua bela infância... 𝑥/6
    ...Tinha decorrido a duodécima parte de sua vida, quando seu rosto se cobriu de pelos... 𝑥/12
    ...E a sétima parte de sua existência decorreu com casamento estéril... 𝑥/7
    ...Passou mais 5 anos e ficou feliz com o nascimento de seu querido primogênito... 5
    ...cuja bela existência durou apenas metade da de seu pai... 𝑥/2
    ...Que com muita pena de todos desceu à sepultura quatro anos depois do enterro de seu filho... 4
    E então? Quantos anos viveu Diofante?
    𝑥 = 𝑥/6 + 𝑥/12 + 𝑥/7 + 5 + 𝑥/ 2 + 4
    𝑥 = 84
    Assim, Diofante viveu 84 anos.

    ResponderExcluir
  3. Em quê um desafio como esse pode subsidiar a prática docente.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Atividade em 27/10/2017 - Processos mentais básicos para a aprendizagem de Matemática

A pedido da turma, as atividades da disciplina em 27/10/2017 serão desenvolvidas a distância. Solicito a cuidadosa leitura e, se fazendo necessário, que as dúvidas sejam colocadas por meio de comentários ao final da postagem. Das leituras anteriores, sintetizamos os três campos de estudo da matemática na educação infantil: numérico, espacial e de medidas. Também destacamos as processos mentais básicos para a aprendizagem de Matemática: correspondência, comparação, classificação, sequenciação, seriação, inclusão e conservação. A seguir, você encontrará uma síntese desses processos mentais acompanhada de atividades que podem propiciar seu desenvolvimento. Processos mentais básicos para aprendizagem da Matemática na educação infantil: (Extraído de Educação Infantil e percepção matemática, e Sergio Lorenzato) Correspondência :  ato de estabelecer uma relação “um a um”. ·           Um prato para cada pessoa; ·   ...

Jogos na Educação Matemática

O JOGO NA EDUCAÇÃO: ASPECTOS DIDÁTICO-METODOLÓGICOS DO JOGO NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA [i]         Profª Drª Regina Célia Grando         As crianças, desde os primeiros anos de vida, gastam grande parte de seu tempo brincando, jogando e desempenhando atividades lúdicas. Os adultos têm dificuldades de entender que o brincar e o jogar, para a criança, representam sua razão de viver, onde elas se esquecem de tudo que as cerca e se entregam ao fascínio da brincadeira.       Muitos pais consideram que a brincadeira representa um prêmio e não é compreendida como uma necessidade da criança. A criança pode começar a se desinteressar pelas atividades escolares, pois estas representam um empecilho à brincadeira, uma forma de punição.       Ao ser observado o comportamento de uma criança em situações de brincadeira e/ou jogo percebe-se o quanto ela desenvolve sua capa...